O objetivo de treinar é o aumento e a melhora da performance. Quando cargas excessivas e prolongadas são aplicadas simultaneamente com inadequadas recuperações as alterações fisiológicas positivas são revertidas a sobretreinamento (ST) ou overtraining, que resultam num longo período de diminuição no desempenho e distúrbios de humor.
A incapacidade de manter determinadas intensidades de treinamento pode ser um sinal de alarme do organismo em resposta ao estresse excessivo, que resulta na fadiga.
Como existe um risco contínuo de desequilíbrio entre treinamento, competição e recuperação, o ST é um problema comum entre os atletas e 21% dos nadadores australianos apresentaram ST.
Muitos atletas não mantêm a ingestão suficiente de calorias, em particular de carboidratos, que resulta na diminuição do glicogênio muscular, aumentando ainda mais a fadiga e redução no desempenho físico, o que tem sido freqüentemente observado no ST.
Muitos outros sintomas têm sido relatados e estão divididos em fisiológicos, bioquímicos, psicológicos e imunológicos.
Marcadores hormonais, bioquímicos, imunológicos e psicológicos podem dar informações relevantes para um diagnóstico preciso e confiável para o ST e o objetivo é apresentar dados para um acompanhamento em longo prazo do desempenho físico e do equilíbrio entre o metabolismo anabólico e catabólico dos atletas.
Fonte Bibliográfica:
Rev Bras Med Esporte vol.12 no.5 Niterói Sept./Oct. 2006. Sobretreinamento: teorias, diagnóstico e marcadores. Cunha, G. dos S.; Ribeiro, J.R.; de Oliveira,A.R. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – LAPEX. Porto Alegre, RS
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